Apadrinhamento
Em que consiste este apadrinhamento? Ao tornamo-nos madrinhas da Bela, vamos poder acompanhar a sua vida, contribuir para a sua alimentação, vacinação, tratamento, assim como vamos estar a demonstrar o nosso sentimento de responsabilidade pela preservação da vida animal!
Assim, que recebermos o diploma de apadrinhamento, tiraremos uma foto, e colocaremos aqui! x)
Se também quiseres apadrinhar um animal, basta ires ao site do Jardim Zoológico de Lisboa, e terás toda a informação necessária!
O mundo animal precisa de si
Durante a história da Terra ocorreram grandes extinções de animais devido a catástrofes naturais, no entanto, na nossa época os principais responsáveis pela extinção animal, somos nós os seres humanos, tendo mesmo esta atingido no ultimo século, níveis de milhares de vezes superiores ao normal.
Isto porque, se verificou um grande crescimento populacional, uma evolução da população, das suas tecnologias e a descoberta de formas cada vez mais agressivas de explorar os recursos naturais, e tudo isto vai estar directamente relacionado com a extinção das espécies que se tem verificado. Com esta evolução vão-se perdendo muitas coisas pelo caminho. Umas delas são os animais.
Com este crescimento populacional e consequente evolução das tecnologias houve então,um crescente nível de poluição (poluição dos solos, água e ar) o que provoca mudanças ambientais, alterações nos ecossistemas, que se vão reflectir na extinção da muitas espécies. Mas não é só a poluição ambiental que afecta muitas espécies, também outros factores antropogenicos estão a afectar e provocar a extinção animal.
· O comércio ilegal e a caça ilegal para fins medicinais e experimentais. Por divertimento, para comercialização de peles, e ainda,em certas culturas os ossos e órgãos de certos animais são vistos como amuletos e possível cura para certas doenças, e este tráfego é então feito para esses fins.
· A perda de habitat, de alimento , a desflorestação. Cada vez mais e mais o homem converte vastas áreas de floresta para a ocupação agrícola, para a construção de vias de comunicação e construção de centros urbanos. E vai-se assim destruindo muitos habitats, perdendo-se a maior parte da biodiversidade do planeta que se encontra nestas florestas.
E ainda Alterações climatéricas provocadas pelo homem
Só para se ter noção, 717 espécies de animais mais 80 de plantas, foram extintas desde 1500d.c principalmente por acção humana, e estima-se que 17.201 estão em ameaças de extinção..
Chegou a hora de se pensar mais nos animais, e nas consequências que a sua extinção pode trazer para os ecossistemas. Chegou a hora de não pensar só em nós, e sim nas consequências que os nossos actos podem trazer. Tal como nós sermos humanos, também os animais têm direito a viver e a serem respeitados!
S
“ O Homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou de os explorar, violando esse direito. Tem a obrigação de empregar os seus conhecimentos ao serviço dos animais.”
Artigo 2º Declaração dos Direitos dos animais, proclamada pela UNESCO em 1978 e aprovada depois pela ONU
Lince-ibérico
O lince-ibérico é um felídeo de pelagem castanho amarelada, com pintas negras e cauda curta com a ponta negra. Uma característica muito particular é o facto das suas orelhas possuírem nas extremidades pêlos rígidos em forma de pincel. Outra característica, muito conhecida nestes felídeos, é o facto de possuírem longas patilhas que crescem progressivamente ao longo do tempo. Ambos, os seus membros, são extremamente robustos.
Estes são animais de costumes nocturnos e solitários. O lince mede entre 65 cm e 1,30m e está coberto de um pêlo denso e suave. A reprodução ocorre na Primavera depois de 90 dias de gestão. No momento de dar à luz, a fêmea procura um abrigo para parir, os linces ao nascer têm o aspecto de gatos recém-nascido.
O lince está em perigo de extinção. Actualmente é o único felídeo da fauna mediterrânica. As inúmeras caçadas e as armadilhas usadas para apanhar os coelhos, reduziram uma enorme população. Os últimos estudos indicam que o lince-ibérico está reduzido a cerca de 250 animais, possivelmente restritos a dois núcleos em Espanha, significa isso que, em liberdade já não existe, em Portugal, nenhum lince. A esperança passa agora por um programa de reintrodução em ambiente controlado.
Dia no Zoo
O primeiro era assistir a uma palestra, "2010 Biodiversidade", realizada exclusivamente para o grupo, que tinha como interlocutora a Dra. Lucilia Tibério. Nesta palestra ficámos a conhecer estudos actuais relacionados com a biodiversividade e com o impacto ambiental nas espécies.
O segundo objectivo da visita era percorrer o Jardim Zoológicon para encontrármos algumas das espécies sobre as quais nos debruçamos e vê-las com os nossos próprios olhos. Tirámos também várias fotografias que estão publicadas no vídeo abaixo.
Esperamos que gostem de ver em fotos esta experiência que tivemos, tal como nós gostámos de vivenciá-la.
Entrevista ao Oceanário
A maioria dos animais vem ainda do meio natural. No entanto, sempre que exista possibilidade são adquiridos através de um programa de trocas entre aquários. Desta forma evita retirar-se os indivíduos do seu meio natural., interferindo o mínimo possível com a natureza. Poderemos contactar outros aquários para o efeito, ou aceitar alguma proposta de excedentes de outros aquários.
2. De onde vêm esses animais?
Alguns animais vieram do meio-natural: Florida (tubarão-cinzento), África do Sul (tubarão-touro), Austrália (tubarão-zebra), Alasca (lontras-marinhas) ou até mesmo costa Portuguesa (as mantas e o peixe-lua). Outras, como por exemplo alguns dos nossos pinguins, que vieram de outros aquários (Hong Kong). Temos, ainda, muitos animais que nasceram no Oceanário, por exemplo tubarões, raias, chocos, cavalos-marinhos, pinguins.
3. Como é feito o transporte? É necessária alguma licença especial?
A forma como é realizado o transporte depende das características espécie e das suas dimensões. Tendo em conta o tempo do transporte, podem ser transportados em sacos plásticos com água e oxigénio, dentro de caixas de esferovite ou mesmo em tanques de grandes dimensões com um sistema de suporte de vida associado. Dependendo do local de origem o transporte pode ser feito por carro, avião ou outro meio de transporte que garanta condições adequadas. É necessária uma licença especial.
4. As lontras do Oceanário já eram de cativeiro ou vieram directamente de meio selvagem?
As lontras vieram do meio-natural.
4.1. Se já eram de cativeiro, quais são os riscos adjacentes à mudança de estabelecimento?
4.2. Se vieram de directamente de meio selvagem, quais são os riscos adjacentes à mudança de meio selvagem para cativeiro?
As condições do meio onde são introduzidas são muito idênticas às do meio natural, por isso, os riscos são quase inexistentes. É preciso assegurar o seu bem-estar sanitário e de que se habituem à nova modalidade de alimentação. Sendo que, todos os alimentos são de elevada qualidade para garantir o seu crescimento e as suas condições de saúde. As lontras são ainda estimuladas de diversas formas para manterem comportamentos semelhantes aos que teriam na natureza.
5. Quando nascem novas crias dessas espécies o que é feito? Ficam no Oceanário? São transferidas para outro estabelecimento? São postos em liberdade?
As três lontras que já nasceram no Oceanário de Lisboa, forma transferidas para outros aquários. Desta forma, os aquários que as receberam não precisaram de retirar indivíduos da natureza.
6. O Oceanário faz parte do Programa Europeu de Reprodução de espécies ameaçadas?
Existem vários tipos de programas europeus de reprodução de espécies. Não existe nenhum EEP (European Endagered Species Programs) de espécies existentes no Oceanário de Lisboa. Para espécies aqui presentes, existem apenas dois: ESB (European studbooks) dos quais o Oceanário de Lisboa participa sendo coordenador de um deles (Taeniura limma ESB). O Oceanário participa numa série de outros programas de reprodução e monitorização de espécies (corais, pinguins, elasmobrânqueos, cavalos-marinhos, etc).
Wombat
Este tipo de animais tem apenas um filho por ano o que dificulta a proliferação da espécie. Os filhos ficam durante nove meses na bolsa da mãe e depois só passados mais seis meses é que se tornam independentes. Estes animais podem viver até 23 anos e a sua extinção é devida á perda do habitat para a criação de pastos. São bastantes vulneráveis às doenças e catástrofes naturais. Está entre os dez mamíferos que ocorrem mais risco de extinção.
Há três tipos de espécies de wombats que podem ser encontrados nas regiões norte, leste e sul da Austrália.
Os wombats possuem unhas afiadas que cavam rapidamente qualquer tipo de solo e se alimentam de pequenas plantas e capim.